Proposta encaminhada ao Conselho Nacional de Educação prevê ampliação da carga horária, dedicação exclusiva dos professores e formação baseada nos eixos trabalho, cultura e ciência.
Sandra Pereira
No Brasil, 1,8 milhões de jovens de 15 a 17 anos estão fora da escola, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) com dados relativos a 2006. O mesmo ano serviu como referência para o relatório ‘Situação da Infância e da Adolescência Brasileira - 2009’, divulgado pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), que complementa: dos matriculados no ensino médio, apenas 50,9% dos alunos finalizam
o curso. O acesso e a permanência dos jovens na escola levantam, entre outras coisas, a discussão sobre qual é a melhor compreensão de currículo para o jovem
que congregue as questões do trabalho e da educação pública.
O debate, que divide os profissionais da educação no Brasil, ganhou destaque
com a recente proposta do Ministério da Educação (MEC) que pretende estimular
os sistemas estaduais a criar novas abordagens para o ensino médio por meio de
mudanças curriculares. Intitulado ‘Ensino Médio Inovador’, o projeto está em
discussão no Conselho Nacional de Educação (CNE).
Segundo o documento de apresentação da proposta, uma das preocupações é reduzir a evasão de alunos, criando “um currículo que faça sentido para os jovens e adolescentes”. Mas o que seria isso? O que deve ser levado em conta na hora da
elaboração de uma proposta curricular?
A proposta do MEC
O MEC sugere que se rompa com a atual estrutura curricular – que, segundo o Ministério, está organizada em disciplinas fragmentadas – por uma nova organização dos conteúdos em que as 12 disciplinas atuais estariam agrupadas nos eixos: trabalho, ciência, tecnologia e cultura. O projeto diz também que o trabalho deve funcionar como um princípio educativo no currículo. Prevê ainda ampliação da carga horária - das atuais 2,4 mil horas para 3 mil - com 20% do tempo destinados a atividades, projetos e disciplinas eletivas a serem escolhidas pelos estudantes.
Vale a pena a íntegra da matéria no site http://www.epsjv.fiocruz.br/upload/d/poli6.pdf
Fonte: Revista Poli Saúde educação trabalho jul./ago. 2009
Sandra Pereira
No Brasil, 1,8 milhões de jovens de 15 a 17 anos estão fora da escola, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) com dados relativos a 2006. O mesmo ano serviu como referência para o relatório ‘Situação da Infância e da Adolescência Brasileira - 2009’, divulgado pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), que complementa: dos matriculados no ensino médio, apenas 50,9% dos alunos finalizam
o curso. O acesso e a permanência dos jovens na escola levantam, entre outras coisas, a discussão sobre qual é a melhor compreensão de currículo para o jovem
que congregue as questões do trabalho e da educação pública.
O debate, que divide os profissionais da educação no Brasil, ganhou destaque
com a recente proposta do Ministério da Educação (MEC) que pretende estimular
os sistemas estaduais a criar novas abordagens para o ensino médio por meio de
mudanças curriculares. Intitulado ‘Ensino Médio Inovador’, o projeto está em
discussão no Conselho Nacional de Educação (CNE).
Segundo o documento de apresentação da proposta, uma das preocupações é reduzir a evasão de alunos, criando “um currículo que faça sentido para os jovens e adolescentes”. Mas o que seria isso? O que deve ser levado em conta na hora da
elaboração de uma proposta curricular?
A proposta do MEC
O MEC sugere que se rompa com a atual estrutura curricular – que, segundo o Ministério, está organizada em disciplinas fragmentadas – por uma nova organização dos conteúdos em que as 12 disciplinas atuais estariam agrupadas nos eixos: trabalho, ciência, tecnologia e cultura. O projeto diz também que o trabalho deve funcionar como um princípio educativo no currículo. Prevê ainda ampliação da carga horária - das atuais 2,4 mil horas para 3 mil - com 20% do tempo destinados a atividades, projetos e disciplinas eletivas a serem escolhidas pelos estudantes.
Vale a pena a íntegra da matéria no site http://www.epsjv.fiocruz.br/upload/d/poli6.pdf
Fonte: Revista Poli Saúde educação trabalho jul./ago. 2009
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