Um programa de atividade física supervisionado apresenta melhoras na capacidade funcional e na dor O avanço nas pesquisas científicas em Educação Física e qualificação dos profissionais vem fazendo com que a atividade física entre como terapia e/ou medicina preventiva em muitas doenças, inclusive na fibromialgia. A fibromialgia se caracteriza como uma síndrome crônica, que não se sabe ao certo como ela é causada, predominantemente em mulheres com idade entre 40 e 55 anos. É caracterizada por dor muscular difusa e crônica e pela presença de sítios dolorosos ao toque, que variam entre 11 e 18 pontos de palpação (tender points).
Um estudo realizado por Martin et al (1996) e Richards e Scott (2002) mostra diminuição nos pontos de palpação e aumento na aptidão aeróbica e na flexibilidade das pessoas que praticaram atividade física.
Já outros estudiosos verificaram em sua amostra que exercícios de alongamento muscular podem gerar impacto positivo na fibromialgia, promovendo melhora do sono e rigidez matinal das pacientes avaliadas.
De acordo com o professor de Educação Física e tutor do Portal Educação, Diesi Souza Ventura, “os pacientes que iniciam uma atividade física podem sentir um incômodo nos primeiros meses de exercício. Isso já foi também evidenciado na literatura científica. Então, os pacientes não devem abandonar o treinamento, pois logo que o organismo se adaptar, a sensação de bem-estar será evidenciada; ou seja, os pacientes com fibromialgia submetidos a um programa de atividade física supervisionado apresentarão melhoras na capacidade funcional, na dor e na qualidade de vida”.
Fonte: Assessoria de Imprensa - Portal Educação
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