Verão é época de combater a dengue
Com a chegada do verão - que começou no dia 21 de dezembro - é preciso redobrar a atenção ao combate da Dengue. A população continua sendo o grande aliado do Governo na guerra conta o Aëdes aegypti, pois ainda não há tratamento específico para doença nem inseticida 100% eficaz contra o mosquito. Em maio, o Ministério da Saúde divulgou dados do mapeamento das regiões com potencial para sofrerem surtos da doença. O levantamento de Índices Rápidos - LIRA - indicou o Rio de Janeiro como o Estado com maior probabilidade de reviver uma nova epidemia. Alagoas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Pará, Rio Grande do Norte, Rondônia, São Paulo, Sergipe também constam na lista.
Segundo dados do Instituto Virtual da Dengue do Estado do Rio de Janeiro, foram notificados 121.586 casos de dengue, sendo 17.193 no mês de janeiro, 23.510 no mês de fevereiro, 57.735 no mês de março e 23.148 no mês abril.
Prevenção:
Eliminar os criadouros de mosquitos no período pré-chuvoso é, segundo o Governo, a maior colaboração que a população pode oferecer. A prevenção é a principal arma e todos podem ajudar.
O Aëdes aegypti é o transmissor da doença. Esses insetos proliferam-se dentro ou nas proximidades das habitações. A fêmea do mosquito põe os ovos nas paredes do interior de qualquer recipiente que contenha água mais ou menos limpa. Os ovos ficam aderidos e não morrem, mesmo que o lugar fique seco. Desses ovos surgem as larvas que vão formar novos mosquitos.
Ainda não existem vacinas disponíveis contra o dengue, embora as pesquisas estejam em fase avançada. No Brasil, circulam os tipos 1, 2 e 3 da doença. Uma pessoa não transmite dengue diretamente para outra. Para que isso ocorra, é necessário que o mosquito pique alguém infectado e, após o vírus ter se multiplicado, pique outra pessoa que ainda não teve a doença.
Sintomas: Febre alta, dor de cabeça, muita dor no corpo e, às vezes, vômitos são os principais sintomas da doença. Na evolução da virose é comum que, de três a quatro dias após o início da febre, apareçam manchas vermelhas na pele (parecidas com as do sarampo ou rubéola), acompanhadas por prurido (coceira). Também é corriqueiro que ocorram pequenos sangramentos (especialmente no nariz e gengivas). É importante procurar orientação médica ao surgirem os primeiros sintomas, pois as manifestações iniciais podem ser confundidas com outras doenças.
Dicas:
- Mantenha a caixa d'água bem fechada. Coloque também uma tela no ladrão da caixa d'água.
- Remova tudo que possa impedir a água de correr pelas calhas.
- Não deixe a água da chuva acumular sobre a laje.
- Lave semanalmente por dentro com escovas e sabão os tanques utilizados para armazenar água.
- Mantenha bem tampados tonéis e barris d'água.
- Encha de areia até a borda os pratinhos dos vasos de plantas.
- Se você tiver vasos de plantas aquáticas, troque a água e lave o vaso principalmente por dentro com escova, água e sabão pelo menos uma vez por semana.
- Guarde garrafas sempre de cabeça para baixo.
- Entregue seus pneus velhos ao serviço de limpeza urbana ou guarde-os sem água em local coberto e abrigados da chuva.
- Coloque o lixo em sacos plásticos e mantenha a lixeira bem fechada. Não jogue lixo em terrenos baldios.
Janeiro de 2009
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