Sou uma voluntária. Penso que é um dom nascido comigo e que aos longos da minha vida, eu vivo com ele.
Porque sou assim?
Em outra cidade em que eu morava, era muito pedido e com o tempo eu atendia, com o mesmo jeito que sou hoje. Hoje, morando na Bahia, nada mudou. Acreditem que eu já fiz caridade morando na Bahia para pessoas morando no Rio. Tenho que resolver com pessoas de meus relacionamentos e por fim eu conseguir. Estou quase acreditando que seja um dom nato.
Muitas das vezes, são pessoas que nunca vi em minha vida. Elas são me são apresentadas, muitas das vezes, por um acaso, e que vão me relatando suas dificuldades ou o porquê ela está assim ou assado (entende essas conversas...)..
Logo, logo, minha cabeça começa a maquinar, parece que meu cérebro ferve na hora.
Milhão de zumbindo no meu ouvido vai saindo livremente. E ao mesmo tempo ouço os relatos lá longe daquela pessoa. Quando acabam de contar os fatos, já me dei conta do assunto e de imediato, saí de mim alguma solução e até mesmo o ato de se doar por completo, acompanhando a pessoas ao local, que eu sei que vou encontrar a solução ou em outros casos eu arranjo alguém para fazer a prévia, ou indicar até o lugar.
Muitas das vezes eu até levo, marco local para encontrar e vou pegar e deixar lá, enfim... E esses casos são para as pessoas, de que não são do meu convívio. Mais uma vez, relato de que as informações vão vindos, que nem eu mesma entendo.
Quando não sai na hora uma solução, marco o outro dia para dar resposta e peço para me procurarem, através de celular (o mais usado e comum).
Logo saio daquela cena e já vou falando com um, com outro, telefonando e aí vai surgindo as oportunidades e quando vejo, já resolvi. Quando aquela pessoa, interessada volta a me procurar, já dá todas as informações e muitas das vezes soluções.
Por outro lado, em alguns casos, já é instantâneo e respondo: Eu já sei disso. Já vi um caso desse ser resolvido por alguém,, que eu conheço, e vou agora mesmo ligar e tentar ver uma solução de imediata. Ligo e então a pessoa do outro lado, já manda procurar tal lugar, levar tais documentos e asim... Por fim fica encerrado o caso.
À vezes, são muitas eu só deixo para dar resposta depois de que tenho absoluta certeza de que vou poder cumprir deixo para mais adiante (não leva muito tempo, em muitas das vezes). Na verdade, minha vida é tão corrida, que sou de muito pouco relacionamento. Também, nunca aconteceu de eu deixar de ajudar. Nem que seja para dizer que vai demorar a ajuda, que eu pedi ajuda fora da cidade e que vai vir por encomenda comum e que tem que esperar. Sempre dou resposta. Incrível mesmo isso acontecer comigo, do nada! Quando não posso fazer, por alguma causa ou até mesmo por causa do meu trabalho, por ser o dia inteiro. Eu mobilizo as minhas poucas amigas,que na maioria estão desempregada e peço que elas contribuam comigo ajudando a buscar soluções para os casos que apareceram para eu resolver. E nunca me negam nada. Saem de casa de madrugada, vão para os hospitais (filas), vão para os postos (filas) e pegam as guias, procuram as informações como conseguir um exame, uma cirurgia, onde ir para conseguir doações de remédios para pessoas deficientes ou até mesmo sem condições e que tem que viver dependente desses remédios, enfim... Aí, elas também são ativas e voltam logo com soluções surpreendentes. Porque também são ajudadas e interessadas. Se forma uma corrente.
Já nos casos das pessoas do meu convívio, na maioria, aparecem do nada também. Ou até mesmo outras me contam, eu livre vou na casa e vejo de perto à situação da pessoa. Fico tão emocionada e agoniada por ver aquele estado e sem iniciativa para nada. Sempre negativa. Sempre dizendo que não vai conseguir, enfim... Na maioria dos casos são problemas de saúde tão simples de resolver. Não me conformo, porque aquelas pessoas deixam chegar aquele ponto. Também não temos prevenção. Mas mesmo assim, vai surgindo as idéias, os locais em que podem ir e acabo assumindo para mim. Procurando médicos, ligando para saber os hospitaisl que pode aceitar e quando não, volta de novo aquelas minhas amigas, com o sorriso muito legal e claro, dizendo posso ir sim. E muitas dizem tem que ser de madrugada, porque o hospital tem muita gente para pegar guia, é cheio. Abraço, dou beijo nas amigas e é de coração. Elas vão com o propósito de trazer a solução e assim as portas vão se abrindo e quando chegam, contam as história e no final dizem que conseguiu. Consegui para daqui há três dias ou às vezes 1 mes. Seu paciente tem que chegar aqui na madrugada para a filha. É longa. Já resolvido! É imprescionante meu Deus, como temos diversos municípios sem amparo para sua população. São milhões de brasileiros desamparados em sua maioria das vezes é por falta de esclarecimento, paciência, amor, doação, interesse . Eu mesma, não entendo como isso acontece hoje no nosso Brasil, que sabemos de suas riquezas naturais e que com condições de fazer excelentes hospitais e criar Postos, equipados e colocar equipes de conhecimento, enfim...
CUIDAR DOS NOSSAS CRIANÇAS, DOS NOSSOS ADOLESCENTES, DOS NOSSOS IDOSOS SÃO DIREITOS, TANTOS SÃO
QUE CADA UM CASO TEM SEU ESTATUTO.
A minha esperança é de que vou viver no meu pais Brasil, bem melhor. Que vou ver o povo brasileiro menos carentes na área médica e mais assistido. Eu ainda serei uma Voluntária Nata, até este dia chegar. Fazendo o meu papel da forma de que de que eu procuro fazer, dando o máximo de mim as pessoas, que são muito carentes e que me procuram livremente e eu presto ajuda da melhor maneira. Usando o respeito, o direto de cada um, sem passar por cima de ninguém, nem humilhar, pisar, usando toda a minha hosnetidade e dignidade. Seja para pessoas vivas ou família que teve pessoa que partiram deste estágio e que ficam perdidas, no que se refere aos seus direitos, que até muitas das vezes perdem por não conhecer e por falta de orientação. Hoje eu tenho uma lista enorme de materiais que o médico pediu para 6 meses. Pediram-me orientação e no outro dia já estava tudo pronto. Foram curativos e medicamentos (que só copramos com atendimento e receita, que não é fácil). Quando tenho a indicação indico tudo e o que se tem de apresentar. Outras veze é eu saber qual hospital que tem um tratamento com angiologista pelo SUS (que neste caso já encontra-e com os membros inferiores com úlceras e sente dor demais nas pernas), às vezes me pedem para eu ver se consigo doação de cadeira de roda, de banho, cirúrgica de câncer de pele, de mama, enfim... Com referência aos pedidos de doações, dificilmente conseguir. Uma vez comprei com meu salário um andador ortopédico, para uma amiga que não levantava da cama,de tantas dores nas pernas e nunca descobria o que tinha. Doei. O marido dela andou muito com ela. Chegava a carregar no colo porque tinha condições de andar. Até que depois de 1(hum) anos, ela descobriu o que tem e hoje ela está já meses fazendo um pedido de doação de cadeira de roda e ainda não conseguiu. Nem com relatório médico tem sido tão rápido e fácil. Confesso que quando se fala em doação é muito dificil de atendermos. Muitas das vezes compro com meu dinheiro remédios, gases, esparadrapos, sondas para aquele doente não ficar sem nada.
Eu vejo Deus muito justo para com seus filhos. Me pego muito a ele. Até memso de uma forma muito integrada e própria e encontro os caminhos para percorrer. Já cansei de eu mesma, sair de casa pela madrugada, e ir parar em alguns postos de atendimento de hospitais ou de informações do Estado ou Municipio e ficar em filas para conseguir marcar consultas ou somente obter infomações e também friso mais uma vez aqui, que quando não posso, algumas amigas disponíveis fazem sua parte, que não deixa ser sua açõ voluntária. Mas muitos outros pedidos não é tão fácil, devido a conjuntura do nosso país. Principalmente a carência na prevenção da súde do nosso povo brasileiro. Outros casos são os pedidos de doações.
Hoje, por exemplo, preciso de doação de uma cadeira de roda, de uma cadeira de banho que é para uma senhora amiga, de aproximadamente 52 anos, que recentemente descobriu, que tem um tipo de doença incurável e que ela só poderá andar em cadeira de roda e de prótese total (para dar firmeza aos membros inferiores, que devido a doença perdeu e seu companheiro ainda não conseguiu. Já deu entrada nas documentações, mas ainda não chegaram no estado.
Mas por outro lado, nesta semana mesmo eu consegui dar entrada em un os Setores Públicos, para a doação de todo o medicamento e material de consumo que vai precisar para usar em casa, para o seu tratamento ser pelo meno, amenizado.
Eu mesma fiz isso, com todos os documentos e relatório do hospital, por livre espontânea vontade e em dois dias fiz tudo. entrada. Agora a resposta vai ser com 30(trinta) dias e até lá????? Essa paciente!!!!!!!!! Ecostada, o marido sem trabalho, também encontasdo. Enfim... Esta ação vou ter que esperar.
Mas não acabou aí que já estou em outra ação voluntária. A de cuidar de uma amiga de aproximadamente 54 anos, que teve diabete, mas acho que não imaginava que era. Devida sentir e nunca ter investigado, que hoje vive de insulina e ficou cega. Sua cegueira só a deixa ver vultos. Agora é uma outra ação que me envolvi. Da última vez que eu a vi, prometi a mim e a ela que vou ajudá-la. Deus me guiará e me colocará no caminho certo, para dessa vez ela se cuidar de verdade. É a cada 15 a 20 dias que eu a vejo. Fora do meu município, mas já sei que lá nõ tem área especializada no caso dela. Já comecei a me mobilizar para ajudá-la, já fui no posto de saúde da minha localidade, para marcar médico. Respeitando a agenda do posto e para que o médico que atenda possa fazer uma análise do seu estado e possa até mesmo encaminha-la para alguma lugar devido que, muitas das vezes desconhecemos em nosso município ou estado. Deve exisitr um Centro de Referência de Diabete. Vou esperar e me manter empenhada em ajudá-la. Um problema puxa outro, dizia minha mae e os mais velhos. Por incrível que pareça, me senti tão envolvida por este posto de saúde, que já queria ser uma voluntária deste posto. Mas o meu trabalho, pensei. Então ao esperar para ser atendida, visitando a área do posto, percebir que eles fazem ação social, mas com suas próprias vontades. Percebir carências de informações sobre diferças doenças que a população precisa sempre estar lendo e ouvindo, como: cartazes educativos sobre 'DIABETE, LEPTOSPIROSE, DENGUE, TUBERCULOSE, A IMPORTÂNCIA DE AMAMENTAR, OS VÍRUS DA HIV, DO HTL, DO HPV. Enfim... Fiquei até sabendo que tem voluntárias, que escrevem a mão em papel cartolina sobre a DENGUE e colam pela Comunidades. Me emocionei demais! Meu Deus, isso é muito lindo de saber! Isso sim é se doar, ser voluntário ativo e querer fazer alguma coisa por essa população carente. Meus pensamentos embaralavam. Infelizmente não posso largar meu trabalho. Eu vivo dele, tenho um filho que depende de mim, tenho uma mãe de 83 anos que depende de mim, como posso ser uma voluntária?
Isso sim é uma prevenção para a descoberta mais cedo, das doenças que em muitos casos não tem mais cura ou daquelas que tem cura. A gente mais ativo, do outro lado, sabemos que nos últimos anos uma das doenças que tem feito vítimas, no século em que vivemos é a TUBERCULOSE. Isso me emociona, comove. Mas farei o que puder. Pensei: Quem sabe também fazer cartazes e mais cartazes e doar ao posto?
Minha vida, tem histórias demais! Dessa vivência, que a cada dia eu aprendo coisas novas, não importa a idade que tenho. Gano muitas energisa positivas e confesso que também algumas tristezas. Mas me recupero com as forças que recebo do meu Deus. Assim vou convivendo com os seres humanos e a cada dia aprendendo coisas novas e convivendo com a realidade de nosso país.
O que eu posso pensar!?
QUE É O MUNDO EM QUE VIVEMOS HOJE?
QUE SEMPRE FOI ASSIM E NUNCA PERCEBEMOS?
Mas sei o que eu não posso deixar de fazer:
NUNCA DESISTIR E CONTINUAR TENTANDO PORQUE EU SOU VOLUNTÁRIA POR NATUREZA E HUMANA POR INTEIRA.
(autora Suedmar)
Mineira vence câncer, mas perde a perna na luta contra a doença.
ResponderExcluirPrótese adeguada custa a patir de 20 mil e família precisa da sua ajuda para comprar o equipamento.
Aproximadamente sete milhões de pessoas morrem todos os anos de câncer, calcula o Fundo de Pesquisas sobre o Câncer Mundial. E as estatísticas não são positivas: até 2020 esse número pode aumentar para 16 milhões. Quem sobrevive a doença não esquece as sessões de quimioterapia, as dores e a força que teve que tirar do fundo da alma para superar a doença.
Érica dos Santos Costa, de 22 anos, faz parte da população mundial que venceu a doença. Diagnosticada em 2001 com o câncer na perna, a mineira teve que passar por 12 cirurgias para evitar perder o membro. Ela venceu a doença, mas não conseguiu salvar a perna. Em 2008, por conscientização médica e da família, foi decidido que a amputação seria a melhor saída. E foi! Hoje, a jovem vive melhor, sem dores apesar da dificuldade de adaptação.
O problema é que a prótese doada pelo governo não atende as necessidades de Érica, que precisa de uma prótese mais tecnicamente adeguada para ter uma melhor qualidade de vida. Esse ano, a médica dela fez um orçamento de uma prótese adequada ao seu problema de saúde, no valor de R$ 20 mil. A família não tem condições de comprá-la e precisa da sua ajuda. A Érica conseguiu vencer as estatísticas, está viva. Ela não merece essa chance de viver melhor?
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