Eu sou uma carioca, que em 1986, vim passar um Carnaval na cidade do Salvador naquele ano me assustei! Eu já havia visto outras multidões, mas não com o objetivo de uma alegria contagiante, de uma euforia e de uma descarga de felicidade inacreditável. Infiltrei-me no meio daquela multidão (sem corda), para sair atrás do trio e atingir o mesmo objetivo e também passar para mim o calor humano e toda aquela energia positiva que se chamava felicidade. Felicidade e alegria se juntavam, sem repreensão, pulavam como se fosse dança de outro mundo. Brincavam e contavam com o coração e todos em coro e ao som dos trios. Nunca tinha visto nada igual! Pular atrás de um trio, metálico, com bandas em cima e todo iluminadíssimo! Nunca, nunca...
Naquele ano de 1986, se não me engano, foi este ano, já vinham tantas pessoas de tantos lugares (do Brasil ou de outros países) e que andavam pelas avenidas da cidade, para cima e para baixo. Em sua maioria em grupos amigos. Observava que subiam a Castro Alves, desciam e seguiam rumo Campo Grande. Enfim...
Encantei-me! Deslumbrei-me! E ainda me lembro que havia os bailes nos diversos Clubes da cidade, como Clube Português, Clube Espanhol, Clube Baiano de Tênis.
Encantava-me com a emoção das pessoas e em mim era maior ainda a minha alegria. No último dia, na Praça Castro Alves, o sol raiando por volta das 05:00 ou 05:30 horas, com alguns amigos, sentados pelo chão da Praça. Não havia motivo de ir para casa. Era tão bom e tão alegre!
Tinha que aproveitar o restinho do Carnaval, aquele que sobrava da quarta-feira de cinzas. Certíssima é a frase "Quarta-Feira de Cinzas", realmente eram as cinzas que nos restavam para aproveitar. De repente, desce pela Ladeira do São Bento trios iluminados, com sons de guitarra e outros instrumentos, que o eco dos mesmos invadia aquela cidade. Muitos que dormiam pelo chão já para esperar aquele encontro acordavam. Exaustos, mas a energia voltava. Pulava ao som dos encontros dos trios, QUE SE AMONTOAVAM NA PRAÇA CASTRO ALVES E CADA VEZ CHEGAVA MAIS.
O povo juntos, cantavam em um mesmo coro, as mesmas músicas, acompanhando os cantores dos trios, que também cansados dos 7(sete) dias de carnaval, mas tocavam com muita garra e saudade daquele carnaval, já dizendo que no próximo estariam lá novamente.
Este fato vale apena ressaltar, porque eu nunca tinha sentido aquela emoção e nunca tinha visto que o artista era o responsável por levar a felicidade, a alegria do povo e povo em fazer a alegria o artista. São sentimentos que os artistas nunca mais esquecerão em suas vidas.
Emocionava o coração e o mesmo ficava acelerado. Aí sim já era hora de. De dar adeus ao Carnaval de Salvador. De levar às lindas lembranças, dentro do único lugar capaz de armazenar pela eternidade tudo aquilo que vi e vivi. Dentro do meu cérebro que armazenará em minha memória, pela minha vida eterna.
Em fotos o papel envelhece pelo tempo, fica amarelado, muitas das vezes perdemos em mudanças e ficamos sem as histórias. Mas na minha memória, nunca mais ia esquecer. Tanto não esqueci que escrevi estas lembranças aqui, hoje. Lindo demais tudo aquilo que vivi. Para mim se chamava liberdade! Enfim...
Diferente do nosso desfile de carnaval do Rio de Janeiro, quando foi no passado, na Av. Presidente Vargas e depois passou a ser na passarela sambódromo, idealizada por Darcy Ribeiro. “... criada, em 1984, ano em que a verde e rosa sagrou-se primeira e única supercampeã do carnaval carioca." (trecho da matéria do http://g1.globo.com/Carnaval2009/0,,MUL977922-16634,00-NOS+ANOS+DO+SAMBODROMO+MANGUEIRA+QUER+REVIVER+SUPERCAMPEONATO.html). “
No dia seguinte, ainda me restava uns dias para ficar em Salvador, 1986 já tinha realizado parte do meu desejo, era ver o carnaval. Fui visitar algumas praias e até mesmo tomar banho de mar.
Como na minha cidade era de outro modismo, o povo carioca, tinha outro jeito de viver e de pensar, até porque muitas de nós mulheres já usávamos o famoso biquíni "fio dental" (1981, acredito que já era usado, pouco me recordo), nas praias de Ipanema, Leblon. No Leme já existia o topless. Arpoador! Ufa! Era tudo de bom!
Então fui com o mesmo biquíni que usava nas praias do Rio, modelo "fio dental".
As pessoas admiravam, eu percebia que era atitude de espanto por não conhecer de perto ou até mesmo discriminação, talvez preconceito ou pudor. Não sei!
Mas a minha realidade de vida era de outra cidade. Não podia ter outro comportamento, até porque eu jamais poderia imaginar que em Salvador, não se usava biquínis mais avançados. Eu não sabia mesmo e para poder respeitar o direito daquele povo, passei a usar canga. Mas não me convencia. Um carnaval tão doido daquele e ainda haver preconceitos, pudor.
Continuava intrigada. No carnaval, uma liberdade também. O Carnaval dos baianos era também um modismo já naqueles anos. População baiana se misturando com de outros estados brasileiros e de outros países.
Incrível haver essa diferença entre roupas e carnaval! Histórico mesmo. O povo se soltava atrás dos trios, todos bem à vontade. Revivia os 7(sete) dias de carnaval. Eram havaianas nos pés, eram atrás dos trios, homens se vestiam de mulher, pessoas mascarados, enfim....
Mas como não queria perder um só momento do que eu que estava vivendo naquela cidade. Continuei meus dias de folgas e nas praias lindíssimas. Muitas ainda, sem estruturas de trafegar de carro, não tinha asfalto. O carro balançava pelas areias, pelos pequenos pedregulhos, enfim... Belos passeios.
Conheci a Ilha como Mar Grande. Era ainda só das pessoas que nasceram ali.. Em sua maioria eram pescadores. Nossa que coisa maravilhosa! E assim terminava minha estadia em Salvador!.
DE VOLTA PARA O RIO DE JANEIRO COM AS BELAS RECORDAÇÕES, DURANTE A VIAJEM!
De volta para a cidade do Rio de Janeiro, de volta para a realidade, trabalho, vida, o dia a dia, após festas e praias. Não podia reclamar de nada. Porque realmente, cada cidade tinha seus costumes. Nunca era igual e também nunca será.
Com o decorrer dos anos, as cidades crescerão e mudarão. Isso é certo. Mas sempre haverá uma diferença entre uma cidade e outra e entre seus povos. Também eles guardarão alguns dos seus costumes.
Na viajem de volta, que era longa, porque era de ônibus, fui pensando em muitas coisas. Pensei no meu passado. Uma pessoa e criada no Rio estava há muitos anos a frente da população de outras cidades, a exemplo de Salvador.
Recordava o que tinha vivido de verdade e de concreto. Relembrando e analisando, me dei de conta de que eu estava há mais ou menos a frente uns 10 anos, daquela época (ano de 1986). Talvez até na frente de outras de cidades menores, do norte ou nordeste.
Pensava que o Carnaval, em várias cidades servia como uma forma das pessoas aproveitarem e se soltarem, ou até mesmo se libertarem de opressões que viviam por diversos motivos, inclusive por morarem em cidades que no dia a dia era provinciana, pequena demais e com muitas pessoas ainda muito preconceituosas.
Não sei, não poderia garantir nada e não saberia. Eram pensamentos e idéias que se formavam em mim.
Por que eu me via naquela viajem de ônibus, me voltando as histórias do meu passado. Uma mulher de tantas histórias de lutas. Lutas pelos meus ideais, pelos ideais do meu país, enfim...
Já tinha morado por alguns tempos, em Casa de Estudantes (CEU), com pessoas de diferentes idéias e objetivos, de outras cidades (com culturas mais voltadas para política ou menos). Em sua maioria jovens, que saíram de suas cidades para fazer faculdade no Rio.
Ufa! Já havia participado de tantos movimentos! A cabeça viajou para a Cinelândia. Nossa!
Era super ativa em movimentos, tais como o movimento pela Anistia, pelo fim da ditadura. Lembrei logo em seguida, de que em 1985, um ano antes da viajem para o Carnaval de Salvador, eu tinha ido assistir um movimento na Cinelândia, sobre a Ditadura. Participava também sobre outras movimentações estudantis. Não tínhamos paz! O exército era sempre presente.
Talvez em termos de minha vida participativa na Cinelândia no passado, era o que realmente gostava de fazer, ficar ali ouvindo para entender os reais objetivos que continham nos discursos.
Eu sempre leio blogs e muitos artigos bons eu salvo. Por estar passando pela minha memória esta história do meu passado, logo me lembrei da matéria que li num blog e que havia salvo em meus arquivos.
A matéria é interessante, porque a gente não houve mais sobre nossa história do passado, raríssimo. Muito legal.
Ela fala dos artistas que tiveram momentos no “Circo Voador”.
No dia que li, voltou várias recordações, como a que eu vivi, em um dos movimentos na Cinelândia. Vou transcrever a matéria aqui e depois contar o que vivi naquele passado, até chegar ao Circo.
O site http://www.abortoeletrico.hpg.ig.com.br/histrock3.htmn tem um depoimento do vocalista do Biquini Cavadão, Bruno Gouveia, que tem um relato dele que ele conta o que se lembrava em final de 1985 (Bruno) "... lembra o momento exato quando percebeu que a Legião seria uma mega-banda: `` Foi no Circo Voador, no fim de 1985. Tinha gente até o teto. Eu estava assistindo no palco e não acreditava no que via. Eram marmanjos na primeira fila chorando copiosamente em Soldados, cantando Petróleo do Futuro em altos brados, enquanto Renato pedia atenção para tocar a inédita Tempo Perdido´´, descreve Bruno,
Então foi justamente quando eu comecei a assistir aquelas cenas, que logo, logo me lembrei do Circo Voador. Apareceram tantos homens do exército, que sabia que tinha que correr para o Circo, era o local mais seguro, mas fiquei inerte e dizia para mim mesma: acabou agora, ninguém mais me encontrará, será que vou sumir, não mais verei meus amigos, será que se me pegarem agora, vão me devolver para minha família. Meus familiares depois me achariam, enfim...
De repente um tumulto muitas fumaças e todos corriam e me puxavam para correr. Então também comecei a correr, tinha uma amiga comigo, ela sempre se safava, mas largava a gente em qualquer lugar. Ela era danada. Estudava teologia naquela época e nos perdemos. Acho que ela correu primeiro, hoje é mais claro.
Comecei a correr pelas ruas e becos da Cinelândia, com o objetivo de me esconder daquele tumulto, daquela violência e daqueles que se misturavam e que queriam que o povo se dispersasse e não mais participassem daquele comício, voltado para a Anistia.
A última lembrança é que corri muito.
No ônibus, lembrando dessas histórias do passado, saia um leve sorriso do meu rosto. Aquelas cenas e episódios do passado.
Até que logo me lembrei que havia encontrado minha, bem perto de um beco em que eu já estava me desviando ou ir para Santa Tereza (pegar o lado do bondinho ou então entrar no Circo Voador. Tinha sempre show. Mesmo cansada, mesmo sem pernas para correr, por que sandália de dedo e de couro, não ajudava.
Mas consegui chegar até "Circo Voador", que se não me falha a memória eu já estava lá pela Lapa, onde era armado o Circo Voador. Bairros vizinhos, mas distantes, até porque correr em pânico era outra ação. Como vagueia nossa mente. Lembranças do que já havia participado muito, mas muito antes de 1986. Mais tarde para voltar para casa, a gente via as nossas bandeiras coloridas de diversos partidos, lindas sendo largadas para trás.
Lembro que naqueles anos, o que queríamos era a liberdade dos nossos compatriotas que estavam exilados. Tinha até cantores baianos, que não me recordo quem e que não podiam voltar ao seu país. Ouvia muito sobre isso. E o objetivo era também o direito de expressão e a liberdade de ir e vir. Lembrava muito das criticas do Jornal do "Pasquim".
Um dos melhores lugares que obtínhamos muitas informações era nos movimentos da Cinelândia, que era constante. Ou então, entre os movimentos estudantis. Eu não era envolvida em partido nenhum., não tinha nenhuma ligação com grupos, não tinha afinidade profunda por política e até hoje também não tenho nenhuma adoração por política.
Mas tinha o direito de conhecer e saber. Era meu país, meu povo. Eu era nova, estudante, cheio de energia e adorava a liberdade e também a liberdade da expressão. Gostava até mesmo de estudar e escrever queria aprender, ter experiência, eu era participativa.
Tinha uma liberdade, que é claro, que era ENTRE HASPAS.
Perguntava-me: Será que realmente eu era tão livre!?
Como vagavam meus pensamentos, durante essa viajem longa, de volta para casa na cidade do Rio de Janeiro..
Foram lembranças, que apesar dos pânicos que vivi no passado, para mim foram lições de vida. Amadurecimento, certeza do que eu sempre desejava objetivamente da minha vida. Mas sempre as vivi como o meu aprendizado de vida.
Por estar sempre na ativa, lendo, ouvindo e participando, o nosso desejo estudantil e dos demais brasileiros, era Anistia para nossos (irmãos de pátria, como alguns baianos, cariocas) e somente através das palavras e do abano das flâmulas das bandeiras é que poderíamos nos expressar. Mas eram anos de ditadura.
A liberdade de expressão seria sim conquistada, mas com muita luta.
Recentemente eu li no blog do Weiss, que conta um pouco da história da "A Anistia no Brasil" http://blogdoweiss.blogspot.com/2008/08/anistia-no-brasil.html e dele extrai alguns trechos que interessantes para uma reflexão, talvez!
"HISTÓRIA DA ANISTIA DOS CRIMES ACONTECIDOS APÓS 1964”
Usei alguns trechos finais
"... Por isso, o projeto foi aprovado e promulgado no dia 28 de agosto de 1979. São soltos, então, os presos políticos e retornam ao país os exilados. Volta a reinar a paz, sem que se perca de vista o sonho da anistia ampla, geral e irrestrita."
"..."
"Sendo, portanto, a anistia, segundo Ruy Barbosa, "o véu de eterno esquecimento", e de Barbalho a “núncia de paz e conselheira de concórdia, parece antes, do céu prudente aviso, que expediente de homens”, não há como se alterar o ato de benemerência postulado pelo povo e dado pelo Estado, pena de se estar demonstrando, através de casuísmos, a existência daquilo que, paradoxal e ironicamente, Mao Tsé-Tung denominou de “a ditadura democrática.”
E chega o fim da minha viajem de volta para casa. Pensei que o que teria valido a pena na minha vida era a minha liberdade, o direito de ir e vir e o aprendizado que conquistei durante todas as lutas dos brasileiros. Larguei tudo para trás e voltei aos pensamentos normais. Mas algo estava diferente por dentro de mim.
Fiquei refletindo por uns meses e durante a volta ao trabalho. Foi quando eu tomei uma decisão e cheguei para meu chefe e lhe disse que eu queria ir morar em Salvador.
Foi muito difícil a minha liberação. Ele sempre me dizia que era um sonho só. Que as pessoas quando passavam férias em outros lugares, sempre voltam com o desejo de mudar.
Ele me dizia que o Rio era parte da minha história, da minha vida, das minhas atitudes de sempre estar envolvida em ajudar. Nunca lhe vi diferente. Você continuava com a mesma garra, força, enfim...
E então eu ousei e disse. Tudo que o Sr fala pode estar certo. Sou eu isso tudo, mas eu quero agora, neste momento a minha verdadeira liberdade que é o direito de ir e também de vir, caso eu perceba que não estava certa..
Então eu falei: Você lembra quando havia os movimentos na Cinelândia, pelo direito de expressão e pelo direito de ir e vir. Então, nesta viajem eles voltaram a minha memória. Então neste momento, eu só estou pedindo para me dar a minha liberdade. Sei que vai dar certo, mas repito se não der certo, vou ser humilde e lhe pedir para me trazer de volta para o Rio de Janeiro. Quero viver esta nova experiência.
Já havia conversado com minha família. Era o que eu queria para mim.
Para meu chefe me liberar foi difícil.. E em junho de 1987, foi quando eu vim para Salvador.
Larguei tudo para trás, amigos de anos (10 a 15 anos). Tive sim dificuldades, em cortar o cordão umbilical.
Mas já tinha decidido e vim.
Não conhecia praticamente ninguém, por que meus amigos baianos que me trouxeram no Carnaval de 1986, ficaram morando no Rio. Construí uma nova vida e naquela época, depois de tudo que vivi na vida, do que participei e do eu conhecia, senti que regredi a cabeça em uns 10 anos. Mas não desisti!.
Lembro que quando aconteciam aqui algumas coisas, eu já tinha vivido. Não era mais novo para mim.
Quis virar a página da minha vida e viver. Busquei tudo de bom para mim em termos de vida. Profissionalmente não tinha como, não havia espaço.
Então eu aqui tentei ser outra pessoa, não é possível mudarmos nossa personalidade, mas é possível construir outros horizontes. Determinação é o que nos move. Vivi minha vida, feliz e liberta. Viajei muito por este estado a fora, conheci muitas cidades lindíssimas.
Depois, lutei muito e construí minha morada e dois anos após, veio meu filho. Realizei-me na vida profissional. Dentro do meu limite e agora só que sou uma pessoa voluntária nata. Como já escrevi neste blog.
Este ano e mês de fevereiro, (2009), completo 23 anos de carnaval, rente indo ver os trios, porque atrás já parei uns 8 anos. Mas vou vê-los. Choro quando vejo Chiclete, porque eu era tiete nas cordas do Chiclete com Banana, quando podia, eu dava a volta, Campo Grande a Campo Grande. Nossa que paixão!.
Meu maior desejo seria subir no trio com o Chiclete, porque atrás e na corda não tenho mais pique e não dá mais.
Em junho completo 22 anos morando em Salvador,
Meu coração é dividido em dois. Metade Salvador - Bahia outra metade Rio de Janeiro - RJ
Muitas coisas mudaram esses 22 anos, Salvador é outra cidade. Apenas a Cidade Baixa é que é Patrimônio Histórico e poucas coisas poderão ser alteradas. Aliás, acredito que quase nada. Mas já cresceu muito.
Tem o lado da cidade que são arquiteturas modernas, novos bairros, novos shopings, enfim...
Mas eu vou ser sempre carioca e baiana..
Feliz carnaval a todos que visitam meu blog.
Suedmar
As fotos foram extraídas dos sites abaixo
http://www.brasbern.ch/fotogalerie/southeast/sambodromo_praca_da_apoteose.bmp (extraída foto Carnaval do Rio) ;Chiclete: http://farm1.static.flickr.com/188/409213551_fc1f624c21.jpg?v=0 e http://2.bp.blogspot.com/__umaammO7fA/ReRpVddC8zI/AAAAAAAAAB8/JYu6zlVwDlE/s400/chiclete2.jpg
Dois corações http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://hypedesire.blogtv.uol.com.br/img/Image/HypeDesire/2008/marco/mp3%2520corao.jpg&imgrefurl=http://hypedesire.blogtv.uol.com.br/2008/03/06/mp3-com-formato-de-coracao&usg=__0rCjt4XiX-9hEJJ8QMnbj0S1nng=&h=400&w=400&sz=39&hl=pt-BR&start=9&tbnid=k5mKm9i_ReSFWM:&tbnh=124&tbnw=124&prev=/images%3Fq%3DDOIS%2BCORA%25C3%2587%25C3%2583O%2BEM%2BUM%26gbv%3D2%26hl%3Dpt-BR%26sa%3DG
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