Nota sustentável
Desde 2006 um projeto nacional para acompanhar o pagamento do ICMS entre empresas também tenta contribuir para a mudança de mentalidade em relação às notas fiscais. De acordo com o modelo proposto pelo governo federal, o processo de emissão dessas notas passa a ser on-line, em substituição ao documento em papel utilizado atualmente.Inicialmente, diversas empresas nos estados da Bahia, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo participaram do projeto da Nota Fiscal Eletrônica nacional (NF-e) sem que houvesse obrigatoriedade de emissão do documento on-line. Isso se dará a partir de abril, quando alguns segmentos serão obrigados a se adequar à nova prática.Além de permitir o acompanhamento em tempo real e a fiscalização das operações comerciais pelo Fisco, o novo modelo facilita a vida do contribuinte na medida em que reduz custos com impressão, envio e armazenamento dos blocos físicos, dentre outros aspectos.E a sociedade, o que ganha com isso? O maior ganho advém da redução do consumo de papel. Para produzir uma tonelada de papel são necessárias duas a três toneladas de madeira, grande quantidade de água e muita energia. O uso de produtos tóxicos na separação e no branqueamento da celulose também representa riscos à saúde humana e ao meio ambiente, comprometendo a qualidade da água, do solo e dos alimentos.Apesar da reciclagem de papel ser uma boa alternativa para reduzir o volume do lixo e evitar a derrubada de árvores, é importante observar que esse processo também consome energia e polui. Dessa forma, a adoção do novo modelo eletrônico de notas fiscais tem impacto positivo no meio ambiente. Ganha o planeta, ganha a sociedade.
Crédito = Revista IDEC http://www.idec.org.br/rev_idec_texto_online.asp?pagina=1&ordem=1&id=200
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