(Por Gláucia Padilha)
N 8/Out/Dez 2008 Peaquisa Médica página 23
Assim como aconteceu com o tabaco, os países ocidentais se preparam para declarar guerra ao álcool, com vistas a reduzir os danos causados pelo alcoolismo. A Organização Mundial da Saúde (OMS) está por trás da iniciativa. A sua 61a. Assembléia Mundial, realizada em maio último, em Genebra, na Suiça, aprovou a criação de uma estratégia global para reduzir o consumo nocivo do álcool nos países-membros. Os danos causados por alcoolistas a si próprios não é a principal motivação da iniciativa, que visa, particularmente, proteger quem não bebe das consequências do consumo nocivo do álcool.
Uma pesquisa feita em 2006 por Peter Anderson, consultor da OMS para a comissão européia sobre álcool, revelou, por exemplo, que os autores de metade dos crimes violentos praticados no continente estavam alcoolizados. O mesmo levantamento mostrou que 40% dos assassinatos e 40% dos atos de violência doméstica registrados pela polícia foram comtidos por pessoas alcoolizadas e 10 mil mortes ocorridas em acidentes rodoviários, naquel ano, envolveram pessoas que não bebem, mas que foram vítimas de motoristas alcoolziados.
A entraga em vigor no Brasil, em junho passado, da Lei 11.795, que proibiu o consumo de qualquer quantidade de bebida alcoólica pro quem vai dirigir, a chamada lei seca, e o projeto de lei que prevê mudança na legislação que retringe a propaganda de bebidas com teor acima de 0, 5 grau refletem essa tendência da OMS.
http://www.revistapesquisamedica.com.br/PORTAL/textos.asp?codigo=11436
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