A prática de identificar as pessoas não apenas por um nome, ou prenome (do latim proenomen), vem dos antigos romanos, que passaram a juntar a este um nome, para designar o clã a que a pessoa pertencia ou, frequentemente, o lugar de onde provinha. Com a decadência do Império Romano essa prática foi se enfraquecendo, de modo que, na Idade Média, o prenome passou novamenteo a figurar sozinho para identificar as pessoas.
Foi a necessidade de se distinguir pessoas ocm o memsmo nome, etre outras razões, para facilitar a cobrança de impostos e evitar casamentos consoguíneos, que ocasionou a volta da prática, que no século 11 se tornou quase obrigatória. Os homens começaram a adotar como segundo nome formas obtidas de nomes pessoais, em geral do pai, apelidos que se referiam a características físicas ou morais, atividades, lugar de origem, etc.
A prática parece ter se originado com a aristocracia venezinaa. Pela importância geográfica e estratégica dos portos da Itália, esse costume disseminou-se pela Europa, chegando depois às colônicas. Em cerca de 1370 a palavra `sobrenome`já aparece em documentos.
(Autora Rachel Valença /Fundação Casa de Rui Barbosa / RJ)
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