RESIDÊNCIAS MULTIPROFISSIONAIS EM ONCOLOGIA INVESTEM NO ENSINO DO TEMA PARA APRIMORAR A ATENÇÃO À SAÚDE
Medidas simples, como a higienização das mãos, são decisivas na atenção à saúde e essenciais para prevenir casos de infecção hospitalar – complicação evitável que acomete cerca de 14% dos pacientes brasileiros, segundo a Agência nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Em âmbito mundial, o centro para Prevenção e controle de doenças dos Estados Unidos (CDC, na sigla em inglês) estima que um em cada 20 pacientes seja contaminado em ambientes clínicos. Os dados são tão alarmantes que a Organização Mundial da Saúde (OMS) instituiu a redução dos riscos de infecções associadas aos cuidados de saúde como uma das seis metas do programa Aliança Mundial para a Segurança do Paciente – e o uso correto da técnica de higiene das mãos está entre as estratégias mais eficientes para o controle do problema.
No Brasil, apesar de a recomendação ser institucionalmente reconhecida, a adesão dos profissionais de saúde à prática ainda é um desafio. “Apenas 40% dos trabalhadores que atuam em hospitais lavam as mãos com a frequência adequada. Ampliar essa cobertura é fundamental, pois 70% dos casos de infecção hospitalar poderiam ser evitados com a adequada higienização das mãos antes da realização de qualquer procedimento invasivo e entre um atendimento e outro", informa Heleno Costa Júnior, coordenador de educação do Consórcio Brasileiro de Acreditação, representante no Brasil da Join Commission Internacional, principal agência acreditadora na área de saúde.
Fonte: Revista INCA Rede Câncer Nº 16 - Dezembro 2011 - Sumário
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