Hoje acordei com idéias novas para por na tela e formar um texto interessante sobre os sentimentos dos
Quando termino os passeios com ela e paro na banca para "trocar figurinhas" com pessoas amigas do bairro, vejo que muitos cães machos param perto dela, fazem "festinhas" e tudo mais que os cães costumam fazer quando encontram seus conhecidos. Mas reparei que quando aparece outra cachorra de raça com seus pelos claros e fartos, eles já se desinteressam da Lola e só procuram atenção das "raçudas". A atração visual dos cães é semelhante à do homem. As fêmeas mais bonitas são suas preferidas, quanto que as menos atraente serve apenas para brincar, pois a Lola brinca com os cães como uma moleca sapeca e as fêmeas não apreciam seus modos nada delicados.
Nestes momentos de alheação dos machos para com a Lola, fico penalizada de ver seus olhinhos observando o amigo que antes brincava, depois deixou de lhe dar atenção para abanar o rabo a uma linda fêmea com seus pelos fartos presos por lacinhos graciosos.
Outro detalhe, até engraçado, de comportamento animal semelhante ao do homem, é quando chamo a Lola para dar um beijo e um amasso, falando: "venha aqui dar um beijinho, vem!" . Ela vira o focinho disfarçando, olhando para o lado como se não fosse nada com ela. Ela sabe que agrados e mimos são fartos aqui em casa e não dá valor nenhum para eles. Mas deseja ardentemente aquilo que não está ao seu alcance, o agrado de pessoas que não são de casa. Ela anda pela rua olhando nos olhos dos transeuntes esperando que parem e falem com ela,aí o dia está ganho.
Lola ama ardentemente pessoas como o pintor, encanador,eletricista, pessoas que fazem entregas,as visitas e a faxineira que aparece em casa periodicamente, todos são objetos de sua total dedicação e adoração. Os animais não têm noção de preconceito de cor, raça e nível social. Será mesmo que são seres inferiores?
Depois que ele sarou, toda vez que eu falava para ele, "onde está o dodói?" Ele levantava a patinha e mancava fingindo que estava com dor. Agia da mesma forma quando não queria mais passear na rua, uma estratégia para não se cansar.
Miryã Kali/MLucia
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