Autor: Revista Ciência Hoje (a entrevista foi com Márcio N. Souza)Fonte: Revista Ciencia Hoje agosto de 2007, pagina 47
25 de ago. de 2007
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EXAME DE MAMA SEM DOR
Marcadores: SAÚDE
A demanda feminina de um exame de mama rápido e indolor está perto de se concretizar. Uma nova tecnologia para exame de câncer de mama, chamado de transvarredura por bioimpedância, que não utiliza radiação, ao contrário das mamografias usuais, está sendo desenvolvida por pesquisadores do Programa ade Engenharia Biomédica da Coppe, da UFRJ.O exame aplica uma corrente elétrica, de cerca de 800 microampéres, em um cilindro metálico que é segurado pela mulher, o que faz a corrente passar pelo braço e atravessar o seio. A condutividade do tecido mamário é medida por uma sonda de 64 eletrodos colocada sobre o seio. Desde a década de 1980, é sábido que células canceross conduzem melhor a eletricidade que as normais e, a partir desse príncipio, o novo equipamento identifica áreas da região mamária que podem ser malígnas. Além de não causar desconforto na paciente, a tecnologia por condutividade elétrica pode detectar regiões com suspeita de câncer mesmo em mamas mais densas, como as de mulhres mais jovens, onde a sensibilidade do exame tradicional de mamografia é normalmente reduzida. Tal fato ocorre porque em tecidos densos os raios x não permitem identificar com precisão diferença entre a região cancerosa e as regiões saudáveis, ou seja, a imagem exibe menor contraste entre as duas regiões. Assim, a transvarredura por bioimpedância aumenta a probabilidade de obter um diagnostico precoce do câncer de mama e pode ser usada para complementar o tradicional exame de mamografia. Os pesquisadores brasileiros estão desenvolvendo uma versão nacional dessta tecnologia. Um equipamento do mesmo tipo já é frabricado pela empresa Siemens, em Israel, mas sua importação tem um custo "ainda proibitivo", segundó Márcio N. Souza, orientador do projeto. "O que estamos fazendo é tentar aprimorar uma tecnologia nacional e minimizar o custo do equipamento, para permitir a construção e difusão desse sistema de diagnóstico em vários centros de saúde", concluiu.
Autor: Revista Ciência Hoje (a entrevista foi com Márcio N. Souza)Fonte: Revista Ciencia Hoje agosto de 2007, pagina 47
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Autor: Revista Ciência Hoje (a entrevista foi com Márcio N. Souza)Fonte: Revista Ciencia Hoje agosto de 2007, pagina 47
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Apauso! Há muitos anos, que venho buscando por essa maravilha! Desde quando, desavisadamente, fiz o primeiro exame. E, entre 2001 ou 2002, quando sai atordoada da clínica pelos maus tratos que sofri com a violência do famigerado exame de mama Raio-X, que jurei. Nunca mais outra vez.
ResponderExcluirAcontece que nas últimas campanhas políticas das quais participei, principalmente em 2006, nos vários municípios que visitei e, levantei esse problema entre as moças, senhoras e idosas que, para minha surpresa o que estava reprimido a muito tempo, desencadeou-se numa saraivada de lamentos e dores pelos exames de mama sofridos. Os depoimentos todos que colhi, foram mais horrorosos e deprimentes do que eu esperava, ao ponto de muitas senhoras estarem determinadas e preferindo vir a morrer da tal doença do que fazê-lo outra vez. Esses depoimentos todos, aconteceram 'in loco', ié, sem preparativos algum e foram de grande valia para que eu buscasse apoios nessa batalha. Comecei a pesquisar e, descobri que esses abusos estavam ocorrendo apenas nas classes menos favorecidas financeiramente. Sendo que nas clínicas pagas e/ou conveniadas esses exames de mama eram feitos por tomografia, ressonância, entre outros eletros...não sei o quê. Achei isso uma barbaridade sem medidas e, sugiro que enquanto essa maravilha não vem, os exames de mama sejam feitos sem dor para todas as mulheres de todas as classes sociais, independente de idade, cor ou credo.
Acredito que o SUS não tenha como comprar máquinas tão caras, mas isso não se justifica, porque pode sim, encaminhá-las para as clínicas que as possuam, mediante algum pagamento acertado com o SUS. Pois mulher alguma merece a tamanha brutalidade e a monstruosidade desse bárbaro exame de mama. Att, HELLENA TOLDO
Apauso! Há muitos anos, que venho buscando por essa maravilha! Desde quando, desavisadamente, fiz o primeiro exame. E, entre 2001 ou 2002, quando sai atordoada da clínica pelos maus tratos que sofri com a violência do famigerado exame de mama Raio-X, que jurei. Nunca mais outra vez.
ResponderExcluirAcontece que nas últimas campanhas políticas das quais participei, principalmente em 2006, nos vários municípios que visitei e, levantei esse problema entre as moças, senhoras e idosas que, para minha surpresa o que estava reprimido a muito tempo, desencadeou-se numa saraivada de lamentos e dores pelos exames de mama sofridos. Os depoimentos todos que colhi, foram mais horrorosos e deprimentes do que eu esperava, ao ponto de muitas senhoras estarem determinadas e preferindo vir a morrer da tal doença do que fazê-lo outra vez. Esses depoimentos todos, aconteceram 'in loco', ié, sem preparativos algum e foram de grande valia para que eu buscasse apoios nessa batalha. Comecei a pesquisar e, descobri que esses abusos estavam ocorrendo apenas nas classes menos favorecidas financeiramente. Sendo que nas clínicas pagas e/ou conveniadas esses exames de mama eram feitos por tomografia, ressonância, entre outros eletros...não sei o quê. Achei isso uma barbaridade sem medidas e, sugiro que enquanto essa maravilha não vem, os exames de mama sejam feitos sem dor para todas as mulheres de todas as classes sociais, independente de idade, cor ou credo.
Acredito que o SUS não tenha como comprar máquinas tão caras, mas isso não se justifica, porque pode sim, encaminhá-las para as clínicas que as possuam, mediante algum pagamento acertado com o SUS. Pois mulher alguma merece a tamanha brutalidade e a monstruosidade desse bárbaro exame de mama. Att, HELLENA TOLDO